A causa do dedo em gatilho é desconhecida. O dedo em gatilho é frequente entre pessoas com artrite reumatoide ou diabetes. O uso repetitivo das mãos (como pode ocorrer ao utilizar tesouras pesadas de jardinagem) torna o desenvolvimento do dedo em gatilho mais propenso.
✅ ACHADOS PATOLÓGICOS
Impacto de tendão flexor em polia estenosada, principalmente a A1, levam a hipertrofia desta, com proliferação de condrócitos e aumento do colágeno tipo 3.
✅ EPIDEMIOLOGIA
Mais comum em mulheres (2-6:1), de meia idade, sendo que o acometimento de múltiplos dedos não é raro. Quando múltiplos dedos são envolvidos, os mais afetados, na ordem, são polegar, 4°, 3°, 5° e 2°. Mais comum em diabéticos (10%), podendo ser associada a gota, IRC, AR.
👉 Ocasionalmente, aumento do flexor profundo pode levar a engatilhamento na polia A3. Até 25% dos gatilhos em AR ocorre no quiasma de Camper.
TRATAMENTO
👉 Conservador:
A maioria dos casos podem ser tratados com injeção de corticoide. Melhores resultados em pacientes não diabéticos, dedo único e curta duração dos sintomas. Não é recomendada a injeção de corticoide intratendínea. Esperar 6 semanas antes de operar, corticóide afeta cicatrização. 1-2 ml de xilocaína sem vaso misturada com corticóide (autor prefere betametasona). Tala pode ser usada, com moderada taxa de sucesso.
👉 O tratamento cirúrgico consiste na abertura da polia A1.